O PSOL sinaliza apoio ao PT nas eleições de 2022 e decide não apresentar pré-candidatura à Presidência da República no próximo ano. A sigla também decide reeleger Juliano Medeiros à presidência do partido.
A decisão de se unir ao ex-presidente Lula, que vem registrando a liderança nas intenções de voto nas últimas pesquisas foi tomada no Congresso Nacional do PSOL, realizado neste fim de semana. A pauta prioritária votada pela maioria dos 402 delegados da conferência foi a luta pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Essa será a primeira vez que o partido fundado em 2004, não disputará o Palácio do Planalto.
“A prioridade, em nível nacional, deve ser a construção da unidade entre os setores populares para assegurar a derrota da extrema-direita. Esse processo de diálogo deve envolver elementos programáticos, arco de alianças e não pode ser uma via de mão única”, diz a resolução aprovada.
Em 2006, o partido concorreu com Heloísa Helena, em 2010 com Plínio de Arruda Sampaio, em 2014 com Luciana Genro, e em 2018 com Guilherme Boulos, que deve se candidatar a governador de São Paulo no ano que vem.
O PSOL, que nasceu de um racha no PT em 2003, quando o governo Lula propôs sua reforma da Previdência, foi oposição às gestões petistas, mas se aproximou dos então rivais a partir do impeachment de Dilma Rousseff.
Com informações do O Globo.
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