O deputado federal Bacelar (Podemos) afirmou, nesta quinta-feira (12), em entrevista ao Portal M! que a aprovação na quarta-feira (11) pela Câmara Federal da volta das coligações partidárias para as eleições proporcionais de deputados federais, estaduais e vereadores foi resultado de um acordo político.
“A gente foi levado a essa situação. Ou fazia a negociação ou iria aprovar o distritão. Votei na opção menos ruim. A opção do distritão era antidemocrática, elitista, excludente. Sem falar que poderia ser um retrocesso no sistema de participação popular, no princípio da pluralidade que deve presidir as escolhas do legislativo”, justificou o deputado.
Em 2017, 94% dos votos dos parlamentares do Podemos foi pelo fim das coligações. Neste ano, no entanto, 78% da legenda votou pela volta das coligações.
“Essa foi única saída. Foi esse o acordo que fizemos. Quando vimos que o distritão iria passar, tivermos que recuar na nossa decisão de ser contrário as coligações para preferir uma solução intermediária. Infelizmente ou felizmente política não se faz com pancada. Política é a ciência de se procurar o consenso e a maioria”, reafirmou.
Questionado sobre o trâmite da matéria no Senado, Bacelar demonstrou confiança na aprovação da matéria. “Eu acredito que essa decisão tenha sido negociada também no Senado. Não posso garantir, mas tudo indica que sim”.
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