A seis dias da eleição que vai decidir o novo chefe do Palácio Thomé de Souza, o senador Jaques Wagner comentou a campanha eleitoral e uma possível desunião entre os nomes da alta cúpula do PT baiano. Em entrevista à Rádio Metropole, o ex-governador explicou porque o ministro Rui Costa tem se ausentado da campanha na capital e garantiu que, se depender dele, não haverá racha no grupo.
“Daqui pra frente, o que que vai acontecer do lado de lá? Eu não sei. Do lado de cá, é muito previsível, porque, Jerônimo vai pra reeleição. Eu vou ser candidato ao Senado, Rui diz que também vai ser candidato ao Senado, então tem uma conta aí pra acertar dentro do nosso coletivo político. Mas, apesar de que todo mundo torce pelo racha do lado de cá, se depender de mim, não racha, porque eu acho que essa unidade é fundamental”, disse.
Especula-se que Rui Costa está se mantendo afastado da eleição em Salvador porque José Trindade, presidente da Conder, era o nome indicado por ele para encabeçar a chapa do grupo. Geraldo Jr., no entanto, acabou sendo o candidato, por sugestão do próprio Jaques Wagner, durante a entrevista, explicou os motivos para a escolha. Segundo Wagner, Rui está relacionado à divisão dos caciques do PT entre as cidades baianas e aos trabalhos dele na Casa Civil.
“Eu gosto de dizer isso em todo lugar que eu vou: ganhei em 2006, a primeira minha, ganhei uma de Rui, onde ninguém acreditava. Então, muitas vezes, eu faço porque eu acho que a gente tem que lançar novos nomes. O lançamento de Geraldo, que é vice-governador, ajudou na campanha de Jerônimo, foi um movimento importante do ponto de vista de agregação. Acho que ele tem conhecimento da cidade”, justificou.
“Concordo, muita gente no começo, o PT tem um pouco essa característica, estranhou. Mas não vejo isso. A vice dele é uma pessoa com a cara total do PT. Ela era secretária, é uma mulher extremamente preparada, é um quadro político realmente”, completou.
Foto: Metropress
Por: Metro1
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