O presidente do PL Valdemar Costa Neto deixou a carceragem da Polícia Federal, em Brasília, neste sábado (10). Costa Neto negou entrevistas à imprensa presente no local por indicação de seu advogado. “Marcelo Bessa não quer”, disse ele.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu hoje a liberdade provisória para o presidente do PL. Costa Neto foi preso na quinta-feira (8) após ser um dos alvos de busca e apreensão da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma tentativa de articulação de golpe de Estado no final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O presidente do PL foi preso em flagrante na quinta-feira (8) por porte ilegal de arma, encontrada durante a operação da PF. Na ação, também foi encontrada uma pepita de ouro na residência do político.
Valdemar passou a noite em uma cela de 5 x 3 metros na Superintendência da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal.
A cela onde o político dormiu tem um beliche, com duas camas de concreto com um colchão do tipo hospitalar e uma mureta que divide a cama do local, onde há espaço para tomar banho e fazer necessidades fisiológicas. Há um chuveiro em cima de uma privada, que é embutida no chão.
Valdemar teve direito a jantar — com arroz, feijão, proteína e salada. Pela manhã, tem café, leite, pão e uma fruta. O cardápio do almoço é o mesmo do jantar, com mudança na proteína.
A cela é a mesma em que já passaram a noite Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, antes de serem transferidos a presídios. O espaço foi vistoriada antes da chegada do presidente do PL.
O presidente do PL foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e usurpação de bem público por investigadores terem encontrado uma pepita de ouro de origem suspeita em sua residência. A pepita encontrada na casa de Costa Neto pesa 39,18 gramas e vale cerca de R$ 11,7 mil.
A perícia criminal federal feita na pepita de ouro durou quatro horas. O Instituto Nacional de Criminalística (INC), apontou que a pepita é originária de um garimpo. No entanto, a análise não aponta de qual estado seria esse garimpo.
O registro da arma que motivou a prisão do presidente do PL está em nome do seu filho e está vencido, informaram à CNN fontes da Polícia Federal (PF) e pessoas próximas ao político. O filho não mora na mesma residência. Para os investigadores, configura-se porte ilegal de arma.
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