Depois de quase três meses tentando inrtimar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o Supremo Tribunal Federal (STF) terá que recorrer ao endereço funcional do parlamentar para notificá-lo da queixa-crime apresentada contra ele pela cantora Daniela Mercury.
A determinação do ministro do STF, Kássio Nunes Marques, para que o deputado se pronuncie, foi expedida em 13 de fevereiro, mas, até agora, a Justiça não conseguiu citá-lo. Diante disso, a defesa de Daniela consultou o Ministério Público Federal sobre a possibilidade dele ser citado na Câmara dos Deputados, onde trabalha, em Brasília.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, disse que não se opõe à tentativa de notificação na Casa Legislativa. A tentativa de localizar Eduardo Bolsonaro é para que ele se pronuncie sobre vídeo postado, em abril de 2022, no qual é atribuída a voz da cantora a uma fala religiosa.
Na gravação adulterada, a artista dizia que Jesus Cristo era “muito gay” e “muito bicha”. No vídeo, retirado do ar logo após a publicação, uma legenda diz: “Cuidado! Cenas fortes. Efeitos colaterais da abstinência de Lei Rouanet. A que ponto a pessoa contaminada chega. Deus, tenha misericórdia deles, eles não sabem o que falam”.
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