Após uma sequência de ataques as escolas no Brasil, além de diversas ameaças e alunos apreendidos com armas, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA), que representa as escolas particulares do estado, lançou uma cartilha com dicas aos funcionários para prevenir ataques.
“Nesta sociedade, na qual a competitividade, a performance e o espetáculo são crescentemente valorizados, muitos indivíduos com fatores ambientais e predisposição genética, entram em surto psicótico. Como escola, precisamos ficar mais atentos a humores atípicos de pessoas da comunidade escolar. Precisamos falar sobre saúde mental no interior das escolas e ficar mais atentos a coisas estranhas”, disse o Sinepe em carta assinada pelo presidente da instituição, Jorge Tadeu Pinheiro Coelho.
Veja as orientações da Sinepe para eventuais ataques:
1. Tenha em mãos os números da Samu (192), da Polícia Militar (190), Ronda Escolar e Corpo de Bombeiros (193);
2. Identificação daqueles que entram na instituição de ensino (pais, prestadores de serviços e todos os demais);
3. Manter os portões fechados no estabelecimento de ensino;
4. Converse com o pessoal da portaria, alerte a prestar atenção à alterações comportamentais de qualquer pessoa que esteja entrando na escola, bem como, a prestar atenção nos objetos que ela carrega;
5. Solicite aos professores que comuniquem às respectivas coordenações e direções situações de comportamentos atípicos de alunos , bem como, a suspeita de pertences que possam ferir outras pessoas;
6. Reúna o pessoal que trabalha nos pátios, nas áreas de recreação que fiquem atentos a comportamentos atípicos dos alunos e de qualquer pessoa do interior da escola, bem como, os objetos portados, esquecidos na instituição de ensino;
7. Se julgar necessário, estabeleça um plano emergencial de saída da escola para encaminhar as crianças e colaboradores para o lugar seguro mais próximo;
8. Não confronte uma pessoa em surto;
9. Em caso de diálogo com pessoas em surto, utilize uma voz calma e serena para que a descompensação aguda emocional não seja exacerbada. Além disso, busque um psiquiatra rapidamente.
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