O prefeito de Paulo Afonso, Marcondes Francisco (PP), foi alvo de críticas após a divulgação da prestação de contas do segundo quadrimestre de 2024. Entre maio e agosto, a prefeitura destinou R$ 100 mil a mais para publicidade do que para a compra de medicamentos essenciais para a UPA, o Hospital Municipal e o CAPS.
Segundo os dados apresentados, o município investiu um total de R$ 1,6 milhão em publicidade, enquanto os gastos com medicações somaram R$ 1,5 milhão no mesmo período. Esse desequilíbrio gerou insatisfação na população, que enfrenta dificuldades para obter medicamentos essenciais nas unidades de saúde.
Além dos altos gastos com publicidade, a prefeitura já havia sido questionada anteriormente por firmar um contrato de mais de R$ 1 milhão com uma empresa suspeita de ser fantasma. A prestação de contas também indicou que, apesar de a prefeitura ter utilizado R$ 300 milhões do orçamento anual previsto de R$ 500 milhões, há queixas de servidores e fornecedores sobre o não pagamento de férias e outros benefícios.
Segundo o minhabahia, o investimento em publicidade superior ao gasto com medicamentos tem sido um ponto sensível para a gestão de Marcondes Francisco. A população de Paulo Afonso, que depende das unidades de saúde pública, tem relatado a falta de remédios e insumos essenciais, o que agrava a percepção negativa em relação à administração municipal.
A reportagem procurou a Prefeitura de Paulo Afonso para esclarecer os gastos e questionar as prioridades no orçamento, mas até o momento não obteve respostas.
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