Uma operação conjunta entre as polícias Militar e Rodoviária Federal terminou, na madrugada deste domingo (31), com a morte de 25 suspeitos de estarem planejando assaltos a banco na cidade de Varginha, interior de Minas Gerais. Não há registro de policiais mortos ou feridos.
Investigação aponta que quadrilha planejava um roubo de R$ 65 milhões em cédulas armazenadas em um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil. A informação publicada pela revista IstoÉ foi confirmada pelo Portal UOL.
É o mesmo tipo de alvo da ação em Araçatuba (SP), quando uma quadrilha planejou um assalto de R$ 90 milhões em um roubo fracassado, na madrugada do último dia 30 de agosto.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, houve confrontos em duas chácaras. Na primeira abordagem, foram mortos 18 suspeitos e apreendidos dez fuzis, munições, granadas e dez veículos roubados.
Na segunda ação, a polícia relatou que houve intensa troca de tiros, e sete suspeitos foram mortos, com três armas recuperadas, além de explosivos. A Polícia Civil de Minas Gerais fará a perícia e dará suporte à investigação do caso
O tenente-coronel Flávio Santiago, do setor de comunicação da PM de Minas Gerais, disse que a intenção era prender os dois grupos de criminosos, mas houve reação. Como, segundo Santiago, os policiais ocupavam uma posição privilegiada, nenhum deles ficou ferido.
Os corpos foram levados ao IML (Instituto Médico Legal) em Belo Horizonte, onde passarão por necropsia e serão identificados, informou a Polícia Civil de Minas Gerais.
Maior operação contra o ‘novo cangaço’
Em uma postagem em redes sociais, a porta-voz da PM de Minas Gerais, capitã Layla Brunella, classificou a operação como “provavelmente a maior” já realizada contra o chamado “novo cangaço”.
“Muito provavelmente é a maior operação contra o ‘novo cangaço’ feita no país. Os infratores provavelmente fariam um roubo na data de amanhã [segunda, 1º], ou hoje [este domingo, 31], e foram surpreendidos pelo nosso serviço de inteligência integrado à Polícia Rodoviária Federal”, diz a publicação.
A porta-voz mostrou em vídeo parte dos armamentos apreendidos. Nas imagens, é possível ver pistolas, fuzis e carregadores. Também há uma série de coletes, galões de combustível, e artefatos conhecidos como miguelitos, usados para furar pneus.
Layla defendeu a ação da polícia como “pautada na legalidade”: “Não vamos comemorar nenhuma morte, mas sim uma ação precisa de um trabalho conjunto com a inteligência da PRF. Ações como essa sempre serão pautadas na legalidade. A gente só fez aqui responder à altura o risco que os policiais sofreram”.
* Com informações do Portal UOL.
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