O Pix poderá ser feito a partir dos próximos meses mesmo quando o usuário estiver sem acesso à internet, revelou o Banco Central por meio do Relatório de Gestão do Pix, divulgado pela autoridade monetária nesta segunda-feira (4). Desde que foi lançado no final de 2020, o procedimento só era possível ser efetivado de forma online.
Com a medida, o BC projeta que será possível o uso do Pix no pagamento de transporte público e despesas recorrentes como condomínio, conta de luz e plano de saúde. Outra novidade prevista para 2024 é o uso do Pix em débitos automáticos.
“O Pix Automático será desenvolvido de forma bastante flexível, para atender a multiplicidade de negócios em suas diferentes necessidades (…), estimulando a competição”, diz o relatório.
PIX CRÉDITO
O BC apresentou ainda que analisa mecanismos de garantia vinculados às transações de pagamento, o que pode possibilitar que o PIX seja utilizado para pagamentos a prazo ou parcelados, aliviando o risco de crédito do recebedor em eventuais situações de inadimplência do pagador.
“Há, por exemplo, soluções que vinculam uma concessão de crédito pessoal à transação PIX e soluções que permitem o pagamento de uma transação PIX na fatura do cartão de crédito”, trouxe o relatório.
PIX BILIONÁRIO
O relatório revelou que desde que foi lançado no Brasil, o maior Pix já realizado foi no valor R$ 1,2 bilhão. De acordo com o BC, a transação foi realizada em dezembro do ano passado. Ao todo, 133 mil pessoas e quase 12 mil empresas utilizam o Pix no país.
Do total das transações, 60% foram de valores inferiores a R$ 100. No entanto, dados de dezembro de 2022 chamam atenção: em um único mês, o total transferido foi de R$ 1,2 trilhão.
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