A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (21) a operação Cravante, com o objetivo de desmantelar um esquema de apoio a facções. Equipes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco-DF) cumprem seis mandados de prisão e nove de busca e apreensão, em Brasília e na Bahia.
Conforme informações da coluna Na Mira, do portal Metrópoles, indícios apontam que diversas pessoas teriam se passado por um advogado, com anuência dele, para se comunicar com detentos do sistema prisional do DF.
De acordo com o inquérito, ao menos cinco advogados e um estagiário de direito, alvos das ordens judiciais, faziam o revezamento no atendimento a demandas de uma liderança de facção, atuando por fora do exercício profissional para promoção de uma organização criminosa.
Os alvos dos mandados de prisão poderão responder pelos delitos de organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem passar dos 20 anos de reclusão. Os advogados também tiveram a autorização para exercício da profissão suspensa.
Na Bahia, um dos alvos foi Jackson Antônio de Jesus Costa, conhecido como ‘Caboclino’. Além de envolvimento com tráfico de drogas, ele é envolvido na morte do policial federal Lucas Caribé, assassinado em setembro de 2023, durante uma operação policial no bairro de Valéria, em Salvador.
Caboclinho foi capturado em Brasília e, desde então, está preso no Complexo Penitenciário da Papuda. Mesmo atrás das grades, Jackson Antônio continuou coordenando as atividades do BDM e ainda se aliou ao Primeiro Comando da Capital (PCC), fortalecendo sua influência.
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