O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu turbinar o valor do auxílio-moradia a parlamentares mesmo com 75 apartamentos desocupados. No total, são 432 imóveis funcionais destinados à residência dos deputados federais em exercício. As residências ficam localizadas na Asa Sul e Asa Norte, regiões centrais de Brasília (DF) e a poucos quilômetros do Congresso Nacional. O número é menor do que os 513 deputados que ocupam cadeiras.
Dos 75 apartamentos desocupados, 48 estão em blocos prediais interditados para reforma geral. De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara, eles não possuem “condições de habitabilidade”.
Esse número engloba imóveis situados em dois empreendimentos interditados há anos e que são chamados, por conta da situação, de “prédios-fantasmas”. Um deles, de propriedade da União, está fechado há 15 anos. Ele possui 24 apartamentos, cada um avaliados em cerca de R$ 3 milhões.
Além dos apartamentos interditados, outros 27 estão sem moradores porque, de acordo com a Câmara, passam por revisões, reparos e pequenas reformas para possibilitar novas ocupações.
Em ato publicado no Diário da Câmara em 19 de janeiro, Lira dobrou o valor total do auxílio-moradia dos deputados, que poderão receber até R$ 8.401 com o benefício. O valor soma os R$ 4.253 do auxílio por deputado, reservado exclusivamente para gastos com moradia, e R$ 4.148 de uma espécie de complemente que será retirado da cota parlamentar.
Fonte: OtEMPO
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