O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), visitou neste domingo (9) região do Mearim, no estado do Maranhão, nas áreas de Trizidela do Vale e Pedreira, afetadas pelas fortes chuvas e enchentes.
No local, o presidente deu declaração à imprensa, prestou solidariedade às vítimas e defendeu que é preciso “convencer a população de que não é possível construir moradias em regiões suscetíveis a enchentes”.
O chefe do Executivo do federal também afirmou que às vezes não tem jeito. “A gente vai sofrer enchente quando a chuva for demais”.
“E a gente, às vezes, fica chateado, mas temos que agradecer a Deus à chuva porque muitas vezes o Brasil está precisando de chuva. Nesse ano, a gente não vai ter problema de energia porque todos os lagos, hidrelétricas estão tudo cheio”, defendeu.
Lula também aproveitou a ocasião para fazer críticas sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
“Vocês sabem que acabamos de ter um governo que, ao invés de vir aqui ajudar o Flávio Dino [ex-governador e atual ministro de governo], ele brigava todo santo dia pela imprensa com o Flávio Dino, e não trouxe absolutamente nada para o estado do Maranhão. Nada. A não ser ofensa pessoal ao governador e, ofendendo o governador, chegou ofendendo o povo do Maranhão.
No estado, 64 municípios haviam decretado emergência até a última sexta (7). A situação afeta diretamente mais de 35 mil famílias, das quais 7,7 mil estão desabrigadas ou desalojadas. Seis pessoas morreram.
Mais cedo, o presidente sobrevoou as regiões afetadas pelas fortes chuvas. Também acompanham o presidente na visita ao Maranhão o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, o ministro das Cidades, Jader Filho, e o ministro da Justiça, Flávio Dino.
Mais cedo, o petista afirmou em seu perfil oficial do Twitter que: “o governo federal está trabalhando ao lado de prefeituras e do governo estadual para atender e auxiliar os atingidos”.
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