O ministro Alexandre de Moraes (foto), do STF, deu cinco dias para que o Planalto explique ida Carlos Bolsonaro na viagem presidencial à Rússia.
“Determino que seja oficiado à Presidência da República para que, no prazo de 5 dias, informe as condições oficiais de participação de Carlos Bolsonaro, vereador pelo município do Rio de Janeiro, na comitiva presidencial que realizou a referida viagem internacional, inclusas as informações sobre os gastos realizados e eventuais diárias pagas, bem como a agenda realizada”, disse.
Moraes também mandou a Câmara dos Vereadores do Município do Rio de Janeiro, em cinco dias, informar eventual licença oficial do vereador para a realização da viagem internacional.
Como mostramos, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo enviou ao Supremo um parecer dizendo que não identificou indícios de crime, mas solicitou que fosse enviado um ofício ao Palácio do Planalto para que o governo preste informações sobre o assunto “se entender pertinente”.
A movimentação processual se deu em pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para que seja investigada a participação de Carlos Bolsonaro na comitiva presidencial.
Além disso, o parlamentar também quer que seja investigada a atuação do assessor presidencial Tércio Arnaud, integrante do chamado “gabinete do ódio” do Palácio do Planalto. A suspeita do parlamentar é que os dois foram obter informações sobre o aplicativo Telegram.
O pedido foi protocolado no mesmo inquérito que apura a realização de atos com pautas antidemocráticas no país. Na ação, Randolfe cogita que a visita de Bolsonaro ao Kremlin (sede do governo russo) possa representar um risco às eleições presidenciais deste ano.
Fonte: O Antagonista
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