O ex-deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) voltou a negar a acusação de que tenha assediado sexualmente uma ex-assessora parlamentar e afirmou que irá processar o jornalista Ramon Margiolle, editor do Informe Baiano.
Ao Metro1, Nilo reiterou que o escândalo sexual foi montado pelo deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) e pelo jornalista para retirá–lo da chapa de ACM Neto (União) na eleição do ano passado. Na época, Nilo era cotado para ser candidato a vice-governador da Bahia. O ex-deputado federal ressaltou ainda que nunca foi procurado por Ramon Margiolle para dar sua versão da história. Além disso, o ex-parlamentar afirmou que o jornalista o quis “chantageá-lo”.
“Ramon estava a serviço de detonar minha candidatura a vice-governador de Neto. Ele sabia que tinha o desmentido. Ele nunca publicou [a denúncia] até aqui porque teria que publicar o desmentido, e ele teria que publicar a desistência dela [a vítima]. Ele nunca teve respeito por mim, por que na época iria deixar de publicar? Nunca tentou entrar em contato comigo, o que ele queria era uma reunião sozinha comigo. Queria me chantagear”, afirmou.
Ao rechaçar a acusação de assédio, Nilo afirmou que o senador Jaques Wagner (PT), na época do fato governador da Bahia, é testemunha de que o suposto crime não aconteceu. “É só perguntar a Jaques Wagner. Eu não me lembro de ter encontrado ela em um comício em Itaparica. Eu não conheço ela e eu nunca fui em um comício em Itaparica. Pelo menos, eu não lembro”, salientou.
“Ela nunca foi no meu gabinete sozinha, eu nunca tive o telefone dela, nunca falei com ela sozinho. Nunca existiu assédio. Ela mesmo desmentiu. O que ocorreu é que Félix Mendonça, para eu não ser vice de Neto, saiu comprando as pessoas. Só que ela se arrependeu e mandou o desmentido. Nunca houve assédio sexual na minha vida”, acrescentou.
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