O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou a conceder pensão por morte de forma automática este mês. O processo visa a dar mais celeridade na análise do benefício, que ocupa o terceiro lugar na fila de requerimentos do órgão.
Do 1,2 milhão de pedidos acumulados (sem contar aqueles referentes a benefícios que dependem de perícia, como o auxílio-doença) em abril, 136 mil eram solicitações de pensão por morte, o que corresponde a 10,8% do total.
O primeiro pedido de pensão por morte foi liberado de forma automática a um segurado do Rio de Janeiro na sexta-feira. Na automação da análise, o INSS utiliza os dados que já estão nos sistemas da Previdência Social e confere com as informações fornecidas pelo cidadão na hora do pedido.
Dados que constam da base de informações de outros órgãos também são usados na averiguação. Assim, o requerimento é concluído mais rapidamente.
Veja o número de pedidos acumulados por benefício.
BPC-Loas – 434.773
Aposentadoria por idade – 254.629
Pensão por morte – 136.837
Aposentadoria por tempo de contribuição – 131.977
Salário maternidade – 126.619
Auxílio por incapacidade temporária previdenciária (pós-perícia) – 84.827
Auxílio Reclusão – 9.666
Auxílio inclusão – 3.834
Benefício assistência ao trabalhador portuário avulso – 477
Pensão mensal vitalícia (Síndrome da Talidomida) – 126
Síndrome congênita do Zika Vírus – 83
Pecúlio especial de aposentados e filiados à Previdência Social com mais de 60 anos – 65
*Os dados não incluem pedidos de benefícios que dependem de perícia médica, como auxílio doença
A pensão por morte urbana é o benefício voltado aos dependentes dos segurados do instituto que vivem em áreas urbanas. O pedido pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS.
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