O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes (PSD), saiu em defesa neste sábado, 21, do governador Rui Costa (PT), após o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) ironizar o chefe do Executivo dizendo que ele, após deixar o cargo, não mais voltará a ser morador do bairro Liberdade, onde cresceu, em região nobre da capital baiana.
De acordo com o site “Política Livre”, para Adolfo, o que mais importa é a discussão a respeito das questões do Estado e lamentou o ataque ao governador. E que ao se concentrar nessas acusações, políticos experientes acabam por desconsiderar o legado de Rui para a Bahia, com realizações comprovadas em diversas áreas.
Menezes apontou ironizou a hipocrisia entre os críticos do governador, lembrando que nenhum deles mora em bairros periferias, aliás, ‘alguns vivem em verdadeiras mansões na Vitória”.
Troca de ironias
Na sexta-feira, 20, o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) se sentiu incomodado com as críticas que o governador Rui Costa fez a ao ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), a quem chamou de “filhinho de papai” e disse ter fama de tratar aliados e opositores aos gritos.
“ACM Neto realmente nasceu de uma família tradicional, conhecida na Bahia, e Rui Costa nasceu numa encosta da Liberdade. Mas, quando sair do Palácio de Ondina, ele vai morar em bairro nobre de Salvador, em um dos metros quadrado mais caros da Bahia, no bairro da Graça”, publicou o site “BNews” sobre declarações de pleiteante ao cargo de vice-governador na chapa de Neto ao Palácio de Ondina.
E o deputado seguiu ironizando o governador. “Isso sim é uma evolução, ascensão social e econômica. E diga-se de passagem, ele está lá com a família, é um direito dele. Ele dizer que Neto nasceu em mármore, que é filhinho de papai..a gente nasce onde Deus permite”.
As declarações de Nilo são em referência ao que o chefe do Executivo baiano disse mais cedo, no mesmo dia, em entrevista à rádio Portal do Oeste FM, em Ibotirama, no oeste baiano. Na ocasião, o petista se defendeu das alegações de Neto de que ele estaria fazendo uso eleitoreiro dos compromissos de governo ao levar o pré-candidato petista ao Palácio de Ondina, Jerônimo Rodrigues, em inaugurações de obras da gestão.
“Tem gente nova na idade e velha de cabeça. Na verdade, o que ele não tem com ninguém é relação de amizade, carinho. Ele é um filhinho de papai que acha que os outros têm que receber grito e ordem dele. Relaciona com grito com os secretários e com todo mundo. Nasceu em berço de ouro e acha que todo mundo tem que se abaixar, que se curvar diante dele”, declarou o governador apontando a origem abastada do ex-prefeito soteropolitano e de como isso afetaria a forma como ele trata os aliados e adversários.
Fonte: A Tarde
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