O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) falou nesta quarta-feira (9) sobre os motivos que não colocam o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM/União Brasil), lado a lado na corrida eleitoral deste ano.
“Eu acho que na verdade é o ACM Neto que não quer a presença do Bolsonaro na Bahia porque na cabeça dele o Bolsonaro puxa ele pra baixo aí na Bahia. Eu não vejo dessa forma”, explicou Flávio, durante entrevista para a rádio Brado.
Ele complementa: “Acho que será uma eleição polarizada. E nos estados onde acontece isso, uma pessoa que não tem um viés de esquerda e fica em cima do muro, a tendência é que surjam alternativas ao nome dele, foi assim que surgiu o João Roma na Bahia”.
Sobre Roma, ministro da Cidadania, que pode ser o candidato de Bolsonaro ao Governo da Bahia, o senador explica : “Ministério importantíssimo, está levando o Auxílio Brasil. É um nome que é muito forte e, nas pesquisas que fazemos, o crescimento dele tem sido lento, mas progressivo”.
Flávio Bolsonaro falou que o que pode ser um entrave para a candidatura de Roma na Bahia é uma possível aliança nacional com o União Brasil, partido de ACM Neto.
“João Roma é fortíssimo, seria candidato a governador, é uma possibilidade. Mas é uma possibilidade também que o União Brasil, onde o ACM Neto se encontra, possa vir para a coligação oficial conosco e tenhamos que abrir mão de algumas coisas”, esclareceu.
O senador reconhece a força do PT no estado, mas fala que seu grupo político trabalha para reverter essa situação. “Em 2018 eles venceram com grande distância e vamos trabalhar ao máximo para quem sabe ter mais votos que os ex-presidiário [Lula, PT] na Bahia, se ele for mesmo candidato”, disse.
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