O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou neste sábado (7/1) que convocará a ministra do Turismo, Daniela do Waguinho (União Brasil), para a Comissão de Segurança Pública da Câmara “devido ao que circula sobre seu envolvimento com milícias.”
No entanto, o Congresso Nacional está em recesso até o dia 1º de fevereiro. Assim que as atividades retornarem, todas as comissões – incluindo a de Segurança, da qual Eduardo faz parte – serão instaladas novamente.
A ministra é acusada de envolvimento com milicianos. Daniela fez campanha para deputada federal pelo Rio de Janeiro junto de Juracy Alves Prudêncio, o Jura, miliciano condenado a 22 anos de prisão por homicídio.
A imagem de Jura esteve em santinhos distribuídos pela então candidata. À época, ele cumpria o regime semiaberto e atuava como diretor do Departamento de Ordem Urbana na Prefeitura de Belford Roxo, cujo prefeito é Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, marido de Daniela.
Críticas – O filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já havia criticado Daniela nesta sexta (6/1). Nas redes sociais, ele atacou não só a ministra como também Marcelo Freixo (PT-RJ).
“O PhD em milícia, Freixo, que hoje é serviçal da ministra do turismo enrolada, desconversa e diz que não é com ele”, escreveu Eduardo em uma postagem.
Jura, que apareceu nos santinhos de Daniela, foi um dos citados no relatório final da CPI das Milícias, cujo presidente foi o próprio Freixo (então no PSB), quando ainda era deputado estadual do RJ.
Escolhido por Lula para ser o presidente da Embratur, Freixo trabalhará diretamente com Daniela, já que a agência é vinculada ao Ministério do Turismo.
No post divulgado no Twitter neste sábado, Eduardo publicou uma foto de Daniela ao lado de Freixo.
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