Os 20 clubes que estão na Série A do Campeonato Brasileiro aprovaram nesta terça-feira, 14, a utilização de sete jogadores estrangeiros em partidas do Brasileirão. Anteriormente, os clubes podiam colocar até cinco atletas de outros países. A questão foi resolvida em reunião realizada no Conselho Técnico de Clubes, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Entre os clubes mais beneficiados com a decisão, aparece o São Paulo. A equipe do técnico Rogério Ceni tem oito jogadores estrangeiros. O Athletico-PR tem sete atletas de fora do país. Corinthians e Grêmio têm seis e o Flamengo tem quatro. Em 2022, o Santos pediu o aumento à CBF, no entanto, a proposta foi ignorada.
O Bahia conta com quatro jogadores estrangeiros no elenco para o restante da temporada. Neste início de ano, o Tricolor contratou o lateral-esquerdo equatoriano Jhoanner Chávez e o meia uruguaio Nicolás Acevedo. A equipe ainda conta com o meia argentino Lucas Mugni e o brasileiro naturalizado chinês Ricardo Goulart.
Mudança no Regulamento Geral de Competições (RGC)
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, anunciou no evento que os casos de racismo no futebol brasileiro terão punições mais duras, com multa, perda de mando de campo e perda de pontos. O novo posicionamento será publicado no Regulamento Geral de Competições (RGC).
Até a última edição do Brasileirão, a CBF não previa a punição por racismo no RGC.
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