A camisa usada por Diego Maradona no jogo entre Argentina e Inglaterra nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986 foi arrematada pelo lance recorde de 7.142.500 libras (R$ 44,8 milhões), informou nesta quarta-feira a casa de leilões Sotheby’s.
De acordo com a AFP, o leilão, que começou no dia 20 de abril e até o início desta quarta (4) tinha recebido somente uma oferta de quase US$ 5 milhões (R$ 24,9 milhões), teve um aumento considerável na procura nos últimos minutos antes de seu encerramento. Até o momento não se sabe o nome do comprador.
Ele superou aquele que era o preço recorde para um artigo esportivo em um leilão. Em dezembro de 2019, a própria Sotheby’s vendeu por US$ 8 milhões (R$ 40,1 milhões), na cotação atual o Manifesto Olímpico original, de 1892.
“Esta histórica camisa é uma lembrança tangível do importante momento não só para a história do esporte mas também para a história do século 20”, disse em comunicado a casa de leilões.
Nas semanas em que o objeto permaneceu exposto em Londres, a Sotheby’s afirmou ter sido “inundada” por “empolgação e entusiasmo de fãs de esporte e colecionadores”. “Sem dúvida, é a camisa mais cobiçada que já foi a leilão, e agora ostenta o recorde de objetos desse tipo.”
O item permaneceu durante 35 anos com o ex-meio-campista inglês Steve Hodge, que trocou de camisa com Maradona ao término da partida, como lembrou o próprio argentino em sua autobiografia “Tocado por Dios”.
Parte da família de Maradona afirma que a camisa não é a que foi usada pelo craque quando marcou os dois gols contra a Inglaterra (o famoso gol “Mano de Dios”, feito com a mão, e o que é considerado o mais bonito da história das Copas, com dribles em sequência), mas sim a que ele usou no primeiro tempo, apesar das repetidas garantias da Sotheby’s.
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