Rumores de que o presidente Jair Bolsonaro deixará Brasília nesta quinta-feira, 29, com destino à sua cidade natal, o Rio de Janeiro, tomam conta da capital federal. A 4 dias do fim do seu mandato, o presidente fará uma reunião com alguns ministros ainda nesta quarta. Porém, não há confirmação se ela terá a presença de todo o seu Ministério e onde será realizada.
Caso o presidente viaje, fica descartada qualquer chance de ele repassar a faixa presidencial para o presidente eleito, Lula, na posse que vai acontecer no próximo domingo, dia 1º.
Segundo informações do ISTOÉ, analistas avaliam que a presença do então ex-presidente, mais próxima nesse primeiro período de governo Lula, pode acelerar ações judiciais contra ele. A dúvida em relação ao papel de Bolsonaro como opositor do governo do PT, reforça algumas informações sobre seu afastamento do poder.
O local que ele, Michelle, sua esposa, e seu candidato a vice, Braga Neto, pretendem utilizar como gabinete em Brasília a partir de 2023 teve imagens divulgadas na imprensa, que mostram vários cômodos incluindo uma sala de cinema de 40 lugares que pode ser transformado num auditório para entrevistas coletivas e grupos de trabalho. Bolsonaro apresentou oito funcionários que irão fazer sua assessoria a partir do próximo ano.
São eles João Henrique Nascimento de Freitas, advogado de confiança que trabalhou nos últimos anos para a Presidência e sete militares. O capitão da reserva Sérgio Rocha Cordeiro, que é dono da casa onde Bolsonaro gravou suas últimas lives na campanha, o sargento da PM Max Guilherme Machado de Moura e o coronel Marcelo Camara, seus antigos colaboradores, também estão na lista.
Na segurança estarão o segundo-sargento do Exército Estácio Leite da Silva Filho, o suboficial da Marinha, Ricardo Dias dos Santos, e os segundo-tenentes do Exército, Osmar Crivelatti e Jossando da Silva. Seus nomes foram publicados nesta terça, 27, no Diário Oficial da União.
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