A arrecadação do governo federal alcançou R$ 208,8 bilhões no mês de junho, um recorde de arrecadação desde que iniciou a série histórica em 1995. O valor representa um aumento real de 11,02% quando comparado ao mesmo mês no ano passado e de 2,7% em relação a maio deste ano.
No primeiro semestre, de janeiro a junho, a arrecadação também bateu recorde: R$ 1,3 trilhão (corrigidos pela inflação). O crescimento no valor das arrecadações é congruente com a tentativa federal de zerar o déficit fiscal em 2024, ou seja, de equilibrar receitas e despesas.
Em 2023, o Congresso adotou medidas que justificam a alta nas receitas, como as mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados e a limitação no pagamento de precatórios (decisões judiciais).
Segundo a Receita Federal, o desempenho positivo do mês foi influenciado “pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior”.
Como fator negativo, a Receita apontou a “calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul”, que teve impacto dedutivo na arrecadação.
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