A possível volta do horário de verão, discutida nesta quinta-feira (19) pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), não teria impacto significativo nos custos de energia, segundo especialista.
Mayra Guimarães, diretora da regulação e estudos de mercado da Thymos Energia, afirmou em entrevista ao Bastidores CNN que a aplicação do horário de verão é mais uma questão cultural do que econômica.
De acordo com Guimarães, “a gente não vê nenhuma diferença entre se aplicar ou não o horário de verão” em termos de custos energéticos.
A especialista ressalta que o tema é controverso, dividindo opiniões tanto entre setores econômicos quanto na população em geral.
Alguns setores, como o de restaurantes e hotelaria, tendem a favorecer o horário de verão, argumentando que ele estimula o consumo, pois as pessoas permanecem mais tempo em locais como praias e bares. Por outro lado, há setores que expressam preocupações, como a indústria.
Contudo, Guimarães esclarece que, do ponto de vista da Thymos Energia, não há impacto relevante na produção industrial.
“É mais uma questão de cotidiano e de costume”, explica a diretora, enfatizando que as divergências são mais relacionadas a preferências pessoais e rotinas do que a fatores econômicos ou produtivos.
A discussão sobre o retorno do horário de verão continua gerando debates acalorados. Enquanto alguns apreciam os dias mais longos e a sensação de ter mais tempo livre após o trabalho, outros preferem manter o horário padrão.
Independentemente das preferências individuais, a análise da especialista sugere que, do ponto de vista energético e econômico, a implementação ou não do horário de verão não resulta em alterações significativas nos custos de energia para o país.
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