Genivaldo dos Santos, também conhecido como “Duda” foi a julgamento na última quarta-feira (23), no salão do júri do Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana, pelo assassinato da ex-companheira Vânia Martins da Silva, ocorrido no dia 3 de novembro de 2021. Ela foi morta a facadas dentro de sua residência, no distrito de Humildes.
O crime ocorreu na presença da filha da vítima e após as deliberações da acusação e da defesa, Genivaldo foi condenado a 39 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão, por homicídio triplamente qualificado.
Responsável por investigar e combater crimes contra a mulher, a delegada Maria Clécia Vasconcelos, titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), elogiou a resposta dada em um ano e que é a demonstração de um crime danoso e que precisa ser rechaçado. Para a delegada, a pena nunca vai ser justa por não reparar o mal que a família da vítima vai passar.
“Esse indivíduo foi julgado e condenado. A sociedade percebe o crime como danoso. E a justiça de Feira de Santana, tem prestado serviço. Esse tipo de crime tem que ser combatido, porque dá cadeia sim. São várias vertentes, mas o que leva um homem a matar uma mulher, nessas circunstâncias, é a construção machista de que ela é posse dele”, disse.
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